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Artigo em Português | IBECS | ID: ibc-217646

RESUMO

Considerando uma perspectiva decolonial, em que as universidades atuam como instituições colonialistas, essas se mostram como um lócus fértil para pesquisar a vivência de sujeitos que fogem do ideal eurocêntrico. Este artigo analisa os processos de subjetivação, sofrimento e re-sistência que perpassam as trajetórias de quatro estudantes negros de graduação e pós-graduação da Universidade de Brasília, pertencentes a diferentes coletivos negros. A pesquisa se inspira na epistemologia qualitativa e no método construtivo-interpretativo, e enfatiza a re-lação colaborativa na produção de conhecimento. Nos encontros entre pesquisador e sujeitos de pesquisa foram realizadas duas entrevistas semiestruturadas que geraram os seguintes indi-cadores: (1) racialização (crítica), (2) choque e sofrimento ao entrar na Universidade, (3) aqui-lombamento acadêmico, e (4) negras epistemologias, os quais apontam para centralidade dos coletivos negros em suas trajetórias, mediando sofrimentos e fortalecimentos. Em comum, as fricções trouxeram (re)configurações subjetivas e o aquilombamento acadêmico foi sinônimo de sobrevivência e saúde mental.(AU)


Decolonial perspectives understand that universities act as colonialist institutions, therefore those spaces are fertile locus for researching the experience of subjects who escape eurocen-tric ideal. This article analyzes the processes of subjectivity, suffering and resistance that permeate the trajectories of four black graduate and postgraduate students at the University of Brasilia, belonging to different black collectives. This research was inspired by qualitative epistemology and the constructive-interpretative method, and emphasizes the collaborative relationship in the production of knowledge. In the meetings between researcher and research subjects, two semi-structured interviews were carried out and they generated the following indicators: (1) racialization (critic), (2) shock and suffering when entering the University, (3) academic marronage, and (4) black epistemologies, which point to the centrality of black col-lectives in their trajectories, mediating suffering and strengthening. In common, the frictions brought subjective (re) configurations and academic marronage was synonymous with survival and mental health.(AU)


Assuntos
Humanos , Racismo , Discriminação Social , População Negra , Universidades , Saúde Mental , Psicologia , Psicologia Social
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